Flávio Gomes critica postura do Fla, e dirigente pede direito de resposta
Flávio Gomes fez duras críticas ao Flamengo (Foto: Reprodução)
Com a flexibilização do isolamento social e a reabertura gradual do comércio no Rio de Janeiro, a bola voltou a rolar na cidade pelo Campeonato Carioca, na última quarta-feira. Após muita discussão e polêmica, o Flamengo entrou em campo e venceu o Bangu por 3 a 0, no Maracanã - que possui um hospital de campanha dentro do seu complexo.
O Flamengo foi um dos primeiros a retomar os treinos no futebol brasileiro e também a cobrar a volta do Campeonato Carioca. O Rubro-Negro teve o apoio do Vasco e dos demais clubes de menor expressão da cidade, além da FFERJ. Por outro lado, Botafogo e Fluminense foram contra, o que causou uma divisão. O comentarista Flávio Gomes, do Fox Sports, criticou a postura do Fla.
- É deprimente o que está acontecendo no Rio de Janeiro. Isso tudo só reforça que o Flamengo foi responsável por essa insânia que estamos vivendo no Rio de Janeiro e no Brasil. O Flamengo quando lidera esse movimento, a partir do início dos treinos de maneira irregular, mostra nas pessoas dos dirigentes uma total falta de empatia, solidariedade, humanismo e respeito às pessoas que morreram - afirmou.
A maior discussão sobre o retorno do futebol carioca foi referente às datas. O Flamengo queria jogar na última semana - e conseguiu - enquanto Botafogo e Fluminense aceitaram somente no fim de junho ou começo de julho. A ideia foi negada pela federação e gerou revolta dos clubes, que ameaçaram W.O. Com isso, o prefeito Marcelo Crivella interviu e adiou os jogos do estadual com um decreto que proibia eventos esportivos até o dia 25.
- O recado que o Flamengo quis dar ao forçar o jogo mais triste da história do futebol brasileiro e do Maracanã foi: "Nós estamos acima desse negócio de coronavírus". O Flamengo passa os dias se autoelogiando por conta do seus incríveis protocolos de segurança, que vai ser exemplo para a Conmebol e Fifa. É tudo conversa. O futebol, onde voltou, seguiu protocolos muito rigorosos de saúde e segurança, quando a situação do país estava sob controle, o que está muito longe de acontecer no Brasil - disse Flávio Gomes.
- É uma insanidade o que está acontecendo no Brasil. O futebol como metáfora da vida nunca foi tão bem representado quanto foi na última quarta-feira. O futebol está cinzento, sombrio, triste e desprovido de qualquer empatia pelas pessoas que estão morrendo aos montes pelo Brasil - completou.
Na luta pelo retorno do futebol, o Flamengo encontrou em Jair Bolsonaro a sua "carta na manga" para fazer a bola rolar novamente nos gramados brasileiros. No último encontro com o presidente da República, Rodolfo Landim conversou sobre os direitos de transmissão e conseguiu convencê-lo de alterar a Medida Provisória nº 984. Com a mudança, os clubes mandantes terão poder sobre as transmissões e, assim, o Rubro-Negro não precisaria do acordo com a Globo.
- O Flamengo foi o primeiro e único que foi contra as medidas de isolamento social. O Flamengo, na pessoa do presidente, se alinhou ao presidente da República, que é um negacionista. O presidente do Flamengo estava na posse do Ministro das Comunicações e no dia seguinte saiu uma Medida Provisória que era claramente favorável ao Flamengo negociar os seus contratos de televisão - finalizou Flávio Gomes.
Dirigente do Flamengo pede direito de resposta
A declaração de Flávio Gomes não repercutiu bem internamente no Flamengo. Em rede social, o VP geral e da Procuradoria Geral do clube, Rodrigo Dunshee se posicionou pedindo direito de resposta.
- São tantos erros de informação que será necessário pedir direito de resposta. As emissoras deveriam ter advogados orientado os repórteres. O Flamengo não faz nada ilegal, nem clandestino. Muito menos se aliou a ninguém. O pequeno ódio surge pelo trabalho bem realizado - escreveu o dirigente no Twitter.
Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, evitou rebater a declaração de Flávio Gomes.
- Não vi a declaração. Tem que ver qual foi o contexto. O Flamengo está sendo exemplar, testou todos os jogadores, as famílias dos funcionários que estão no dia a dia, e está prestando também um serviço para a sociedade. Não sei qual é o contexto então não vou falar. Não me sinto confortável de responder porque não vi o contexto - disse Marcos Braz, VP de futebol, em entrevista à 'Fla TV'.
Retirado do Lance.
Com a flexibilização do isolamento social e a reabertura gradual do comércio no Rio de Janeiro, a bola voltou a rolar na cidade pelo Campeonato Carioca, na última quarta-feira. Após muita discussão e polêmica, o Flamengo entrou em campo e venceu o Bangu por 3 a 0, no Maracanã - que possui um hospital de campanha dentro do seu complexo.
O Flamengo foi um dos primeiros a retomar os treinos no futebol brasileiro e também a cobrar a volta do Campeonato Carioca. O Rubro-Negro teve o apoio do Vasco e dos demais clubes de menor expressão da cidade, além da FFERJ. Por outro lado, Botafogo e Fluminense foram contra, o que causou uma divisão. O comentarista Flávio Gomes, do Fox Sports, criticou a postura do Fla.
- É deprimente o que está acontecendo no Rio de Janeiro. Isso tudo só reforça que o Flamengo foi responsável por essa insânia que estamos vivendo no Rio de Janeiro e no Brasil. O Flamengo quando lidera esse movimento, a partir do início dos treinos de maneira irregular, mostra nas pessoas dos dirigentes uma total falta de empatia, solidariedade, humanismo e respeito às pessoas que morreram - afirmou.
A maior discussão sobre o retorno do futebol carioca foi referente às datas. O Flamengo queria jogar na última semana - e conseguiu - enquanto Botafogo e Fluminense aceitaram somente no fim de junho ou começo de julho. A ideia foi negada pela federação e gerou revolta dos clubes, que ameaçaram W.O. Com isso, o prefeito Marcelo Crivella interviu e adiou os jogos do estadual com um decreto que proibia eventos esportivos até o dia 25.
- O recado que o Flamengo quis dar ao forçar o jogo mais triste da história do futebol brasileiro e do Maracanã foi: "Nós estamos acima desse negócio de coronavírus". O Flamengo passa os dias se autoelogiando por conta do seus incríveis protocolos de segurança, que vai ser exemplo para a Conmebol e Fifa. É tudo conversa. O futebol, onde voltou, seguiu protocolos muito rigorosos de saúde e segurança, quando a situação do país estava sob controle, o que está muito longe de acontecer no Brasil - disse Flávio Gomes.
- É uma insanidade o que está acontecendo no Brasil. O futebol como metáfora da vida nunca foi tão bem representado quanto foi na última quarta-feira. O futebol está cinzento, sombrio, triste e desprovido de qualquer empatia pelas pessoas que estão morrendo aos montes pelo Brasil - completou.
Na luta pelo retorno do futebol, o Flamengo encontrou em Jair Bolsonaro a sua "carta na manga" para fazer a bola rolar novamente nos gramados brasileiros. No último encontro com o presidente da República, Rodolfo Landim conversou sobre os direitos de transmissão e conseguiu convencê-lo de alterar a Medida Provisória nº 984. Com a mudança, os clubes mandantes terão poder sobre as transmissões e, assim, o Rubro-Negro não precisaria do acordo com a Globo.
- O Flamengo foi o primeiro e único que foi contra as medidas de isolamento social. O Flamengo, na pessoa do presidente, se alinhou ao presidente da República, que é um negacionista. O presidente do Flamengo estava na posse do Ministro das Comunicações e no dia seguinte saiu uma Medida Provisória que era claramente favorável ao Flamengo negociar os seus contratos de televisão - finalizou Flávio Gomes.
Dirigente do Flamengo pede direito de resposta
A declaração de Flávio Gomes não repercutiu bem internamente no Flamengo. Em rede social, o VP geral e da Procuradoria Geral do clube, Rodrigo Dunshee se posicionou pedindo direito de resposta.
- São tantos erros de informação que será necessário pedir direito de resposta. As emissoras deveriam ter advogados orientado os repórteres. O Flamengo não faz nada ilegal, nem clandestino. Muito menos se aliou a ninguém. O pequeno ódio surge pelo trabalho bem realizado - escreveu o dirigente no Twitter.
Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, evitou rebater a declaração de Flávio Gomes.
- Não vi a declaração. Tem que ver qual foi o contexto. O Flamengo está sendo exemplar, testou todos os jogadores, as famílias dos funcionários que estão no dia a dia, e está prestando também um serviço para a sociedade. Não sei qual é o contexto então não vou falar. Não me sinto confortável de responder porque não vi o contexto - disse Marcos Braz, VP de futebol, em entrevista à 'Fla TV'.
Retirado do Lance.
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